Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Arq. bras. cardiol ; 115(4): 604-610, out. 2020. tab
Article in Portuguese | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1131339

ABSTRACT

Resumo Fundamento: Geralmente vista como uma característica da velhice, a fragilidade também pode ocorrer em pessoas não idosas, principalmente naquelas que sofrem de doenças crônicas. A fragilidade pode aumentar o risco operatório. Objetivos: Determinar a prevalência de fragilidade em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) e/ou troca ou reconstrução valvar e/ou cirurgia valvar, bem como a influência da fragilidade nos desfechos pós-operatórios. Métodos: Nosso estudo incluiu 100 adultos que foram submetidos a operações cardíacas eletivas consecutivas. A fragilidade foi avaliada por meio da escala de Fried. Os pacientes também realizaram um teste de caminhada de 6 minutos, e medimos as pressões inspiratória e expiratória máximas. Um valor de p < 0,05 foi considerado significativo. Resultados: De uma coorte de 100 pacientes, com base nos critérios de fragilidade de Fried, 17 pacientes (17%) foram considerados frágeis, 70 (70%) pré-frágeis e apenas 13 (13%) não frágeis. Entre os portadores de valvopatia, 11 (18,6%) foram considerados frágeis e 43 (73%) pré-frágeis. Cinquenta e três por cento dos pacientes considerados frágeis tinham menos de 60 anos (mediana=48 anos). As diferenças no fenótipo de fragilidade entre os pacientes com valvopatia e doença arterial coronariana não foram estatisticamente significativas (p=0,305). A comparação entre pacientes não frágeis, pré-frágeis e frágeis não mostrou diferença significativa na distribuição das comorbidades e do estado funcional cardíaco, independentemente da doença cardíaca. No entanto, a mortalidade hospitalar mostrou-se significativamente maior em pacientes frágeis (29,4%, p=0,026) que em pacientes pré-frágeis (8,6%) e não frágeis (0%). Conclusões: A fragilidade é prevalente mesmo entre pacientes não idosos submetidos a CRM ou cirurgia cardíaca valvar e está associada a maior mortalidade hospitalar pós-operatória.


Abstract Background: Usually viewed as a characteristic of old age, frailty may also occur in non-elderly people, primarily in those suffering from chronic disease. Frailty may increase operative risk. Objectives: To determine the prevalence of frailty patients undergoing coronary artery bypass (CABG) and/or heart valve replacement or reconstruction and/or heart valve surgery, as well as the influence of frailty on postoperative outcomes. Methods: Our study comprised 100 adults who underwent consecutive elective cardiac operations. Frailty was assessed using the Fried scale. Patients also performed a 6-minute walk test, and we measured maximal inspiratory and expiratory pressures. A p value <0.05 was considered significant. Results: Of a cohort of 100 patients, based on the Fried frailty criteria, 17 patients (17%) were considered frail, 70 (70%) pre-frail and only 13 (13%) were non-frail. Among patients with valvular heart disease, 11 (18.6%) were considered frail and 43 (73%) pre-frail. Fifty three percent of the patients considered frail were less than 60 years old (median=48 years old). The differences in frailty phenotype between patients with valvular heart disease and coronary artery disease were not statistically significant (p=0.305). A comparison between non-frail, pre-frail, and frail patients showed no significant difference in the distribution of comorbidities and cardiac functional status, regardless of their cardiac disease. However, hospital mortality was significantly higher in frail patients (29.4%, p=0.026) than in pre-frail patients (8.6%) and non-frail patients (0%). Conclusions: Frailty is prevalent even among non-elderly patients undergoing CABG or valvular heart surgery and is associated with higher postoperative hospital mortality.


Subject(s)
Humans , Middle Aged , Aged , Frailty/epidemiology , Cardiac Surgical Procedures , Patients , Frail Elderly , Elective Surgical Procedures
2.
Arq. bras. cardiol ; 105(5): 510-518, Nov. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-764991

ABSTRACT

AbstractBackground:Patients undergoing arterial vascular surgery are considered at increased risk for post-operative complications.Objective:To assess the incidence and predictors of complications and death, as well as the performance of two models of risk stratification, in vascular surgery.Methods:This study determined the incidence of cardiovascular complications and deaths within 30 days from surgery in adults. Univariate comparison and logistic regression assessed the risk factors associated with the outcomes, and the receiver operating characteristic (ROC) curve assessed the discriminatory capacity of the revised cardiac risk index (RCRI) and vascular study group of New England cardiac risk index (VSG-CRI).Results:141 patients (mean age, 66 years; 65% men) underwent the following surgeries: carotid (15); lower limbs (65); abdominal aorta (56); and others (5). Cardiovascular complications and death occurred within 30 days in 28 (19.9%) and 20 (14.2%) patients, respectively. The risk predictors were: age, obesity, stroke, poor functional capacity, altered scintigraphy, surgery of the aorta, and troponin change. The scores RCRI and VSG-CRI had area under the curve of 0.635 and 0.639 for early cardiovascular complications, and 0.562 and 0.610 for death in 30 days.Conclusion:In this small and selected group of patients undergoing arterial vascular surgery, the incidence of adverse events was elevated. The risk assessment indices RCRI and VSG-CRI did not perform well for complications within 30 days.


ResumoFundamento:Pacientes submetidos à cirurgia vascular arterial são considerados de risco aumentado para complicações no pós-operatório.Objetivo:Avaliar incidência e preditores de complicações e óbito, assim como o desempenho de dois modelos de estratificação de risco, em cirurgia vascular.Métodos:Em pacientes adultos, determinou-se a incidência de complicações cardiovasculares e óbitos em 30 dias. Comparações univariadas e regressão logística avaliaram os fatores de risco associados com os desfechos, e a curva ROC (receiver operating characteristic) examinou a capacidade discriminatória do índice de risco cardíaco revisado (RCRI) e do índice de risco cardíaco do grupo de cirurgia vascular da New England (VSG-CRI).Resultados:141 pacientes (idade média 66 anos, 65% homens) realizaram cirurgias de: carótida (15), membros inferiores (65), aorta abdominal (56) e outras (5). Complicações cardiovasculares e óbito em até 30 dias ocorreram em 28 (19,9%) e em 20 (14,2%) pacientes, respectivamente. Os preditores de risco foram: idade, obesidade, acidente vascular cerebral, capacidade funcional ruim, cintilografia alterada, cirurgia de aorta e alteração de troponina. Os escores RCRI e VSG-CRI apresentaram AUC (area under the curve) de 0,635 e 0,639 para complicações cardiovasculares precoces e 0,562 e 0,610 para óbito em 30 dias.Conclusões:Nesse grupo pequeno e selecionado submetido à cirurgia vascular arterial, a incidência de eventos adversos foi elevada. Para complicações em até 30 dias, os índices de avaliação de risco RCRI e VSG-CRI não apresentaram boa performance.


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Cardiovascular Diseases/mortality , Risk Assessment/methods , Vascular Diseases/mortality , Vascular Diseases/surgery , Vascular Surgical Procedures/mortality , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Time Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL